No nosso terceiro dia em Hong Kong pegamos mais de uma hora de fila para pegar um ônibus e ir ao Tian Tan Buddh: o famoso Big Buda de Bronze localizado na Ngong Ping Village. Mesmo que a estátua tenha sido projetada em 1973, ela só foi inaugurada em 1989 e voltada para o norte, em direção à capital chinesa: Beijing. Em volta do Buda de 34 metros de altura estão postos seis Budas menores, cada um trazendo consigo uma espécie de oferenda: flor (caridade), lâmpada (paciência), fruta (meditação), incenso (preceitos), pomada (zelo) e música (sabedoria).
Como se trata de um tipo de templo, havia espaços para oração fechados e ao ar livre com vários suportes para os incensos. Mas quando eu falo em incenso, você deve já estar pensando naquele incenso fino e delicado que acendemos na nossa casa né? Na verdade o que mais encontramos por lá foram incensos gigantes que eu confesso que nunca havia encontrado antes.
A parte turística da vila é muito fofa e tem várias lojinhas, restaurantes e lanchonetes. Logo na entrada encontramos cabines de teleféricos de várias partes do mundo e uma delas era do Brasil, diretamente de Balneário Camboriú, Santa Catarina. Paramos pra tirar foto e um homem com um jeito meio europeu parou e ficou olhando. Só depois captamos que era brasileiro e que estava esperando para tirar foto também. Pode se preparar por que você vai gastar quase um dia todo lá e pode ser um pouco cansativo, mas vale muito a pena.
Na noite do mesmo dia fomos com uns amigos que estavam por lá à Temple Street, que é uma rua com muitos restaurantes e lojinhas. As coisas não são caras, mas como estamos lidando com chineses, vale a pena tentar dar uma barganhada haha. O tempo foi passando e quando a fome bateu, paramos no Temple Spice Crab. Claro que não encarei a especialidade da casa, por que apesar de adorar caranguejo, fujo de qualquer coisa picante. Pedimos uma mesa e como qualquer restaurante aberto frequentado por chineses, estava tudo bagunçado e sujo. Quando pedimos a moça que limpasse a mesa, acredite ou não, ela não pegou um pano e limpou como esperávamos. O que ela fez? Botou um rolo de papel higiênico em cima da mesa e foi embora. Nos entreolhamos e começaram a rir, mas nos restou limpar a mesa sozinhos mesmo hahaha. O importante é que a comida era muito boa e chegamos até a repetir todo o pedido, então fiquem tranquilos, por que mesmo que vocês se deparem com toda aquela bagunça, podem ter certeza que vale a pena hahaha.
No nosso ultimo dia em Hong Kong fomos ao Ocean Park e confesso que ele não é muito diferente de outros parques de diversão, o que vai pedir que você passe um dia inteiro lá. Não é nada além de um Sea World maior e, obviamente, lotado de chineses, mas é bem divertido.
Tem muito atração infantil, mas tem umas que nem meu pai conseguiu encarar hahaha. A entrada de um adulto custa HK$345.00 (≈ R$ 139,87) e o parque é tão grande que você precisa usar o teleférico ou o trem para chegar ao outro lado, já que o relevo da região é montanhoso. A alimentação lá é basicamente nas lanchonetes e em fast foods e os preços são tranquilos. Além dos aquários incríveis e absurdamente grandes, ainda encontramos os pandas! Demos sorte por que pegamos um metido a popstar que só queria tirar foto mesmo (claro que sem largar o bambu hahaha).
Essa foi a nossa parada na região especial administrativa de Hong Kong e quem já conhece Beijing ou outras cidades grandes da China vai ver que é tudo bem parecido. Apesar da língua oficial ser a mesma, eles entendem ainda mais o inglês em Hong Kong, o que pode facilitar bastante. Apesar das semelhanças, a região ainda é parada indispensável na Ásia e vale a pena sim! O próximo e último post sobre as férias de inverno será sobre Macau, a cidade dos cassinos. Fiquem de olho! Zài Jiàn ❤
270 Days of China 